segunda-feira, 16 de junho de 2014

A volta! (ai ai ai ui ui)

Bom, semana passada foi impossível fazer uma postagem... Que bom!

Brincadeira! Mas é que teve um motivo, um bom motivo. Como já disse: tudo comigo é a passos de formiguinha na velocidade de uma tartaruga. Isso em todos os momentos da vida: minha maior autonomia como mãe, meus relatórios para o trabalho, arrumar a casa após mudança (ainda tem caixa para arrumar!) e, o que me deixou bem feliz, a volta oficial a minha militância - aquela organizada, centralizada, focada, etc etc etc no PSTU (já disse que mesmo com diferenças políticas com os possíveis leitores, isso não muda... rsrsrs).

Fiz o esforço necessário e fui bem recompensada, foi pouco, mas foi o suficiente! Fiquei tirando leite desde o dia anterior, combinei todos os cenários possíveis e imagináveis com meu companheiro, caso desse algo errado ou surgisse alguma emergência, e fui lá passar 5 HORAS longe do meu pequeno risonho. Nossa, 5 HORAS sem Paco! 5 HORAS sem saber de choro, de riso, de leite, de fralda, de nada a ver com ele (diretamente falando, porque minha militância, na verdade, tem tudo a ver com ele).

Foi tão bom! Foi bom saber que é possível fazer isso: é possível fazer parte de algo tão importante para mim como pessoa mesmo, algo que me define de um jeito tão grande, e ao mesmo tempo saber que a criança sobrevive sem mim por algum tempo. Em breve, isso tudo fica mais fácil e aí a própria criança já vai poder fazer parte desse mundo de forma mais tranquila - até porque há um grandíssimo investimento para que Paco faça parte da nova geração que dirigirá a revolução. Mas por enquanto não dá! E isso não quer dizer que não deve dar para mim.

E, claro que inspirada nisso, fui ao ato aqui no RJ no dia seguinte. Fomos eu e meu companheiro (relembrando, ele é PSOL e eu PSTU, isso tem que ficar registrado!). Deixamos a criança com a minha mãe (aquela que tem uma puta de uma vocação para ser avó) e fomos lá, nós dois - e mais umas 5 mil pessoas! =]

Essas coisas me inspiram. Inspiram tanto a minha esperança de que a minha intervenção na sociedade faz diferença quanto a minha atuação como mãe faz diferença no meu filho.

Dessa vez foram menos horas sem a criança: somente 3 horinhas - também tirei leite e deixei minha mãe com milhares de recomendações! Também valeu a pena. Até porque, todo mundo que reencontrei na 4a e na 5a ficaram tão felizes em me rever, foram tão receptivos e completamente compreensivos com o fato dessa mãe de primeira viagem conseguir sair de casa sozinha, sem nada e ninguém, somente agora. Sem falar que o meu filho já foi eleito a criança mais fofa, bela, linda, gostosa, simpática, sem comparação de 2014 (e ai de quem disser o contrário)! =P

É uma boa perspectiva essa em que se vê que tudo é possível com umx filhx. Inclusive, as possibilidades tendem a aumentar... Vai que essa dele fazer parte da direção da revolução cola mesmo!

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