sexta-feira, 6 de junho de 2014

Meu pequeno risonho

Meu filho ri! Sim, ele só tem um pouco mais que um mês de vida e ri.

Acho isso muito engraçado, pois tenho total consciência de que é mero reflexo da minha própria expressão facial. Porém, faço questão de dar bom dia de manhã quando ele acorda, com um sorriso bem legal no rosto somente para vê-lo abrir aquela boca banguela deliciosa para mim. Ele faz um cara de maroto!

Antes de perceber que ele sorri para mim quando sorrio para ele, achava que Paco era um bebê chorão. Coitado! A cólica me fez achar que ele faria parte de uma dessas crianças que chora e chora e chora e... Tal pensamento me deu certa aflição - assim como em meu irmão quando numa certa vez veio com a pergunta: "mas Julia, essa é a realidade?", devo confessar que caí na gargalhada -, mas logo percebi que se assim fosse, assim seria. Não o é, para meu alívio...

Ele é desses que fica com os braços abertos e as pernas balançando, deitado de costas no sofá e rindo para quem conversar com ele. Pode ser uma ilusão minha (de mãe sem noção) também... Como acho que ele é tranquilo quando não sofre de cólica e prisão de ventre (o mais novo problema que o aflige), defendo com unhas e dentes sua serenidade e felicidade! (E ai de quem fale o contrário!).

Diante da aflição inicial, repito e reitero: fico extremamente aliviada em saber que ele é uma criança tranquila! Sério, provavelmente eu serei uma mãe menos pior por causa disso... Ou teria que desenvolver uma paciência materna que não viria só com o amor, mas com o tempo! Sem falar que a vida fica mais tranquila, e eu gosto muito de pensar nesses termos.

Os problemas vão aparecer, antes era a cólica, agora é a prisão de ventre, que acarreta num outro problema: a falta de sono... É um conjunto de coisas, uma conjunção de fatos/problemas/questões/resoluções/sentimentos que dão aflição - em mim, no meu irmão, no meu companheiro, na minha mãe...

5 comentários:

  1. Paco já chegou à vida sentindo suas intempéries. Deve ser difícil sair de um lugar tão aconchegante quanto a barriga da mamãe e se deparar com um mundo cheio de luminosidade, barulho, mosquito, hora pra dormir e problemas de digestão (esse último eu conheço bem até hoje, rs). Temos que dar um tempo pra ele se adaptar a essa nova realidade, afinal, ele tem só pouco mais de um mês. E a sua adaptação e felicidade depende em parte de nós, adultos que estão ao seu redor e vão aprendendo a confortá-lo e amá-lo. Por isso é que sábado tem almoço na casa dos titios! Estou num momento menos corrido agora e, quando precisar de uma ajuda, pode chamar mesmo! Eu até que levo jeito com ele... Bjão.

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  2. Agora que tá tudo melhor p ti, pode vir quando quiser meeesmo. Não precisa avisar, pois ajuda nunca é demais e sempre é bem-vinda, principalmente sua! Paco tá com saudades e eu também!

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  3. Gente, o meu filho voa de costas no sofá. É um astronauta.

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  4. Juju meu bem , antes de tudo , Tô no devo com vocês, e irei me redimir.
    Lindo o post e curta e preserve essa serenidade, Hoje Mártin com três anos tenho pensado muito sobre o tempo acelerado... e percebi que estava|(eu sou) acelerada e estava impondo isso a ele e isso não estava fazendo bem a ele, enfim isso foi só um compartilhar para elogiar a sua posição de apreciar a serenidade do Paco, e uma dica.. tente não perder isso nunca, as vezes é bem difícil mas vale muito a pena.
    Bjus.

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    1. O conselho será devidamente guardado e seguido!
      =]
      Saudades de ti... E de sua aceleração, mesmo que agora tu esteja num processo inverso!

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