sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O PARADIGMA DA ALEGRIA por Erykah Badu (THE PARADIGM OF JOY By E. Badu)

Essa postagem surge de uma leitura de um post feito no Facebook por uma das mais belas cantoras que conheço. Bela porque é uma mulher de luta, possui uma sabedoria sem igual sobre as mulheres, o racismo e a maternagem! Uma das minhas ídolas vivas!

Fiz essa tradução livre de seu post. Porque gostei. Porque me identifiquei. E porque ele pode gerar bons sentimentos nas pessoas ao meu redor! Apreciem! <3

Por E. Badu
Existe um instinto natural que nós, humanos, temos. Independente da nossa posição social, religião, cor ou raça, nós todos temos o desejo primitivo pela imediata, quase inabalável, ALEGRIA. Eventualmente, por meio das experiências dos eventos e das circunstâncias, nós aprendemos que esse desejo talvez seja irracional e não natural. Nós observamos nossas emoções balançar na medida em que somos influenciados pela energia ao nosso redor. Nossa própria resistência ao que é "desagradável" restringe nossos movimentos.

Num estado de auto medicação, nós começamos a nos tornar viciados na nossa dor. Em alguns casos, isso até começa a nos definir. Usamos máscaras para nos proteger e, infelizmente, perdemos de vista quem somos. Esgotados fisica, espiritual e emocionalmente, nos adoentamos e ficamos com muito pouca energia para lidar. Nossa obrigação com os outros é exaustiva. Nossa respiração fica superficial. ALEGRIA parece estar muito longe. E agora estamos presos nas nossas mentes, lotada de pensamentos aleatórios e de medos recolhidos.

Esse lugar se tornou nosso mundo. Nós sabemos que estamos desequilibrados. Alguma coisa tem que mudar. Como nós dosamos dentro de nossas ocupadas vidas para dar a atenção necessária aos nossos seres internos; a parte de nós que, na sua essência, regula nossas mentes, emoções e vital bem-estar? Talvez precisemos mudar nosso jeito de ser, olhando dentro e simplesmente mudando nossa perspectiva e percepção.

PARE. OBSERVE. IDENTIFIQUE. ACEITE. ELIMINE.

A mulher sábia sabe, instintivamente, que para de fato perceber-se, deve-se parar. Deve desistir de coisas que não mais a envolve ao identificar que coisas são essas. Ela percebe que a maior ALEGRIA humana que nós procuramos somente pode ser achada na total aceitação de quem realmente somos e não nos avatares que criamos para nos definirmos. Quando se está completamente presente e consegue ver seu verdadeiro eu claramente, ela percebe que a necessidade da ALEGRIA se dissolve assim como a resistência à dor. Ela os substitui com humildade, por que agora ela confia no fluxo da vida. Ela se torna única com tudo.

É nesse exato momento de completa aceitação onde ela se transforma. É nesse estado de consciência que ela se expande, contrai e respira vida dentro de seus pensamentos. Ela agora sabe que esses pensamentos se transformam sua realidade. Ela sempre soube. Ela é

A SÁBIA.
A CURANDEIRA.
A DOULA.
A FEITICEIRA.
A VIDENTE.
A GUARDIÃ DA SABEDORIA.
A SANGOMA.
A MGANGA.
A MCHAUI.
A CURADORA.

Nós temos que lembrar que nós somos poderosas, sem parâmetros de comparação. A cada obstáculo com o qual nos deparamos é outra oportunidade de usar nosso poder. É um passo em direção à grandeza. Afinal, nós pedimos para ser grandes."

Esse texto me lembrou o processo do meu parto: consciência, contração, dor e pura ALEGRIA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário